Competências
Desde há muito que “competente” é aquele que faz algo bem feito; “competência” sempre foi a capacidade de fazer bem feito aquilo que se tem que fazer. O movimento de administração por competências glamorizou essa idéia e criou um novo príncipio organizador e integrador da área de RH, bi-partida pelo conceito de universidade corporativa. A coisa funcionou e agora está dando um passo importante: deixar de lado as longas listas enumerativas de competências, úteis para reflexão mas de difícil operacionalização, para trabalhar com um número pequeno de competências [ou meta-competências] alinhadas com a estratégia da empresa ou instituição. Em paralelo, novos processos ou equipamentos que requeiram habilidades especificas terão o treinamento específico incluido em seu projeto de adoção. Exemplo disso é o Ministério da Educação de Cingapura que definiu 3 competências básicas a serem desenvolvidas nos alunos daquele país: civismo, prontidão para o global e interculturalidade, pensamento crítico e criativo e uso adequado da informação e da comunicação. Os valores associados a essas competências foram: valorização da pessoa, responsabilidade, integridade, respeito pelo próximo, resiliência e harmonia. Isso,espera-se, deverá levar à formação de indivíduos que tenham auto-confiança, condições para gerir sua aprendizagem continuada, preocupação com a sociedade e participação ativa em grupos.
Y=Multitarefa?
Uma pesquisa da University College London , divulgada pela UOL em 02/06/2010, afirma que jovens com menos de 20 anos possuem o cérebro mais confuso e suscetível a distrações do que adultos. Até essa idade, o cérebro mostra grande atividade no córtex pré-frontal, área responsável por tomadas de decisão e atividades simultâneas [multitarefa]; para o estudo, a concentração aumenta com a idade e o cérebro dos jovens opera com menos eficiência do que o dos adultos. Face a isso, que sentido dar à frequente afirmação de que multitarefa é uma característica da Geração Y? Parece que a conclusão é clara: não se trata de característica de uma geração mas de exacerbação de uma característica fisiológica; a disponibilidade de várias ferramentas [computador, celular etc.] viabiliza a tendência multitarefa do cérebro jovem e aumenta a dispersão, prejudicando a concentração e a aprendizagem. O perigo, aí, é o surgimento de uma nova forma de escrever dirigida a essa demanda e que evitará “argumentos complexos que requerem atenção prolongada” alerta Nicholas Carr em seu livro The Shallows, comentado por Mark Egan no Link de 07/06/2010. O autor ainda afirma que “cada vez lemos menos livros, ensaios e textos longos que nos ajudariam a ter foco, concentração, introspecção e contemplação” o que aponta para o estabelecimento de um círculo vicioso.
Fonte: Marcos Telles
http://www.dynamiclab.com/
CONVITE
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Bom dia,
Gostaria de convidá-los para um Sarau no dia 13/10, às 15h no MAC - Museu
de Arte Contemporânea - de Niterói com a minha participação como poeta...
Há 12 anos
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